LGBTQIA+
ONGs em Curitiba que apoiam a comunidade LGBTQIA+: respeito e acolhimento
Ambientes seguros e ações afirmativas que promovem diversidade e cidadania. | Publicado: 08/07/2025

Apoiar a comunidade LGBTQIA+ em Curitiba é urgente e necessário
A luta por direitos e dignidade da população LGBTQIA+ em Curitiba, PR, é marcada por desafios profundos e persistentes. Embora a cidade seja um dos principais centros urbanos do país, a realidade para muitas pessoas LGBTQIA+ ainda é de exclusão, preconceito e vulnerabilidade social. Uma pesquisa de 2016 revelou que 73% das pessoas LGBTQIA+ já sofreram algum tipo de discriminação, evidenciando a urgência de ações concretas para garantir respeito e equidade.
Em meio a esse cenário, organizações da sociedade civil têm desempenhado um papel essencial. Em 2021, uma ONG local realizou mais de 4 mil atendimentos à população LGBTQIA+, oferecendo apoio jurídico, psicológico e social. Durante a pandemia, outra iniciativa arrecadou mais de 20 toneladas de alimentos para pessoas LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade, mostrando como a solidariedade pode salvar vidas.
Apesar do impacto positivo, essas organizações enfrentam sérias dificuldades: falta de recursos financeiros, escassez de profissionais especializados e desafios na formalização de suas estruturas. Ainda assim, seguem firmes, promovendo acolhimento, visibilidade e transformação social.
Conhecer e apoiar essas iniciativas é mais do que um gesto de solidariedade — é um compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Ao contribuir com essas organizações, você ajuda a garantir que mais pessoas LGBTQIA+ em Curitiba tenham acesso a direitos, segurança e oportunidades reais de viver com dignidade.
Transgrupo Marcela Prado
O Brasil é um dos países mais perigosos do mundo para pessoas travestis e transexuais. Com uma expectativa de vida de apenas 35 anos, segundo a ANTRA, essa população enfrenta diariamente a exclusão de direitos básicos como saúde, educação e trabalho. Em Curitiba, essa realidade se repete — e é nesse cenário que o Transgrupo Marcela Prado atua com coragem e compromisso.
Fundado em 24 de novembro de 2004, o Transgrupo Marcela Prado nasceu em memória de Marcela Prado, mulher transexual brutalmente assassinada. Desde então, a organização se tornou referência no sul do Brasil na defesa dos direitos da população trans, com sede localizada na Av. Marechal Floriano Peixoto, 366, Centro de Curitiba/PR.
A missão do Transgrupo é clara e urgente: promover a cidadania, dignidade e os direitos humanos de pessoas travestis e transexuais por meio de acolhimento, educação, saúde e inclusão social, combatendo a transfobia e construindo uma sociedade mais justa e igualitária.
Por meio de projetos como o “Orientar para Transformar”, a organização oferece orientação jurídica, psicológica e social a pessoas trans em situação de vulnerabilidade. Também realiza campanhas de prevenção a ISTs, oficinas de capacitação profissional e ações de advocacy para garantir políticas públicas inclusivas. Mais de 1.500 pessoas já foram diretamente atendidas desde a fundação.
Luana*, por exemplo, foi acolhida pelo Transgrupo após ser expulsa de casa aos 17 anos. Com apoio da equipe, concluiu o ensino médio, iniciou tratamento hormonal pelo SUS e conquistou seu primeiro emprego formal. Histórias como a dela mostram que cada doação gera impacto real e duradouro.
As contribuições recebidas são fundamentais para manter a sede, remunerar profissionais especializados e produzir materiais educativos. Com apenas R$ 50, é possível custear uma sessão de atendimento psicológico para uma pessoa trans em situação de vulnerabilidade. Cada valor doado ajuda a salvar vidas e construir oportunidades.
O trabalho do Transgrupo já foi reconhecido por instituições como o Conselho Estadual de Direitos Humanos do Paraná e a Defensoria Pública do Estado. A organização também mantém parcerias com universidades, órgãos públicos e outras OSCs, ampliando seu alcance e eficiência.
Você pode fazer parte dessa transformação. Acesse transgrupotmp.blogspot.com ou siga no Instagram @transgrupo para conhecer mais. Doe, compartilhe, participe. Porque apoiar o Transgrupo Marcela Prado é investir em dignidade, justiça e vidas que não podem mais esperar.
(*Nome fictício para preservar a identidade da beneficiária.)
Aliança Nacional LGBTI+
Em um país onde a violência contra pessoas LGBTI+ ainda é alarmante, a atuação da Aliança Nacional LGBTI+ se torna essencial. Fundada formalmente em 29 de dezembro de 2003, com sede em Curitiba (Av. Marechal Floriano Peixoto, 366 – Centro), a organização trabalha para garantir direitos, cidadania e dignidade à população LGBTI+ em todo o Brasil.
A missão da Aliança é clara: promover os direitos humanos e a cidadania da população LGBTI+ por meio de advocacy, educação e apoio direto. Em um cenário onde o Brasil lidera o ranking mundial de assassinatos de pessoas trans e travestis, e onde o acesso à saúde, educação e justiça ainda é negado a muitos, essa missão se torna urgente.
A organização desenvolve projetos de grande impacto, como o Programa Cumpra-se, que monitora o cumprimento de leis voltadas à população LGBTI+, e o Manual de Comunicação LGBTI+, que orienta jornalistas e comunicadores sobre linguagem inclusiva. Também oferece apoio jurídico e psicossocial a vítimas de violência e discriminação, além de formar lideranças LGBTI+ em todo o país.
Lucas*, jovem gay de Curitiba, é um dos milhares de beneficiários desse trabalho. Após sofrer agressão homofóbica, ele encontrou na Aliança o suporte necessário para registrar a ocorrência, acessar atendimento de saúde e reconstruir sua rotina com segurança. Entre 2018 e 2023, mais de 5.000 pessoas foram atendidas diretamente pela organização.
A Aliança atua em rede com mais de 300 ativistas e coletivos em todos os estados brasileiros, garantindo capilaridade e representatividade. As doações são utilizadas com transparência para financiar formações, materiais educativos, apoio jurídico e campanhas de conscientização. Relatórios anuais de prestação de contas estão disponíveis ao público.
Com reconhecimento de instituições como o UNAIDS e participação ativa no Conselho Nacional de Direitos Humanos, a Aliança Nacional LGBTI+ é uma das principais vozes do movimento no Brasil. Seu apoio pode garantir que mais pessoas como Lucas tenham acesso à justiça e respeito.
Acesse aliancalgbti.org.br ou siga no Instagram @aliancalgbti para conhecer mais. Doe, compartilhe, participe. Cada contribuição fortalece uma rede de proteção e transformação social.
(*Nome fictício para preservar a identidade do beneficiário.)
ANAJUDH LGBTI
Mesmo com avanços legais importantes, como a criminalização da LGBTfobia, pessoas LGBTI+ no Brasil continuam enfrentando exclusão, violência e violações de direitos — especialmente em espaços institucionais como o sistema de justiça, saúde e segurança pública. Foi para enfrentar essa realidade que nasceu a Anajudh LGBTI, fundada em 20 de janeiro de 2021, em Curitiba (PR), na Rua Treze de Maio, 778, bairro São Francisco.
Composta por profissionais do direito, ativistas e defensores dos direitos humanos, a Anajudh LGBTI tem como missão promover justiça, dignidade e equidade para a população LGBTI+ por meio da atuação jurídica, educação em direitos humanos e fortalecimento institucional. Sua atuação é técnica, política e profundamente comprometida com a transformação social.
Entre os projetos desenvolvidos estão o Programa Justiça com Diversidade, que já capacitou mais de 1.200 operadores do direito em 8 estados; o Observatório de Violências LGBTI+, que coleta e analisa dados sobre violações; e o Vozes da Diversidade, que oferece acolhimento jurídico a vítimas de violência. Até 2023, mais de 500 pessoas LGBTI+ em situação de vulnerabilidade foram atendidas diretamente.
Lucas*, jovem trans agredido por policiais, é um dos muitos casos que ilustram o impacto da organização. Com apoio jurídico e psicológico da Anajudh, ele conquistou reparação judicial e reconstruiu sua trajetória com dignidade. Cada atendimento como esse é possível graças ao apoio de pessoas que acreditam em justiça para todes.
As doações são aplicadas com total transparência em ações de formação, produção de materiais educativos, apoio jurídico gratuito e manutenção da equipe técnica. A prestação de contas é anual e auditada por parceiros independentes. Com R$ 100, por exemplo, é possível financiar uma consulta jurídica especializada para uma pessoa LGBTI+ em situação de risco.
A Anajudh LGBTI já foi reconhecida por instituições como a Defensoria Pública do Paraná, o Conselho Nacional de Justiça e a ONU Brasil. Acesse o Instagram @anajudh_lgbti para acompanhar as ações e saber como contribuir.
Apoiar a Anajudh LGBTI é investir em um sistema de justiça mais inclusivo e em uma sociedade onde ninguém seja deixado para trás por ser quem é. Doe, compartilhe, participe. Sua ação pode ser a diferença entre a exclusão e a dignidade.
(*Nome fictício para preservar a identidade do beneficiário.)
Grupo Dignidade
No Brasil, ser LGBTQIA+ ainda significa enfrentar riscos diários de violência, exclusão e discriminação. Em Curitiba, essa realidade atinge especialmente jovens, pessoas trans e indivíduos em situação de vulnerabilidade social. Foi diante desse cenário que surgiu o Grupo Dignidade, fundado em 28 de julho de 1998, com sede na Av. Mal. Floriano Peixoto, 366 – Centro. A organização tem como missão promover os direitos humanos e a cidadania plena da população LGBTQIA+ por meio de acolhimento, advocacy, educação e combate à discriminação.
Primeira OSC do Paraná voltada exclusivamente à causa LGBTQIA+, o Grupo Dignidade tornou-se referência nacional. Sua atuação inclui desde ações no Supremo Tribunal Federal até projetos pioneiros de empregabilidade e assistência social. Durante a pandemia, distribuiu mais de 20 toneladas de alimentos e kits de higiene. Em 2021, mais de 4 mil pessoas foram atendidas diretamente pelos seus serviços.
Entre os programas desenvolvidos estão o atendimento psicossocial e jurídico gratuito, o projeto de empregabilidade para pessoas trans e travestis, e o "It Gets Better Brasil", que oferece apoio emocional a jovens LGBTQIA+ em situação de bullying. Cada ação é pensada para promover autonomia, dignidade e oportunidades reais.
Lucas*, jovem trans expulso de casa aos 17 anos, é um exemplo do impacto da organização. Acolhido pelo Grupo Dignidade, recebeu apoio psicológico, orientação jurídica e capacitação profissional. Hoje, trabalha com carteira assinada e atua como voluntário na instituição. Histórias como a de Lucas mostram que cada doação transforma vidas.
As contribuições são aplicadas com total transparência: contratação de profissionais especializados, compra de alimentos e materiais de higiene, manutenção de espaços de acolhimento e campanhas educativas. Com R$ 60, é possível garantir uma sessão de atendimento psicológico para uma pessoa LGBTQIA+ em situação de risco.
O Grupo Dignidade mantém parcerias com o Ministério Público do Paraná, Defensoria Pública, ONU Brasil e empresas comprometidas com a diversidade. Já foi reconhecido por sua atuação em relatórios internacionais de direitos humanos.
Acesse grupodignidade.org.br ou siga no Instagram @GrupoDignidade para conhecer mais. Apoie essa causa. Doe, compartilhe, participe. Porque dignidade não pode esperar.
(*Nome fictício para preservar a identidade do beneficiário.)
Junte-se à transformação: cada gesto conta
As organizações que atuam pela causa LGBTQIA+ em Curitiba e no Brasil têm promovido acolhimento, dignidade e justiça para milhares de pessoas. Seus projetos impactam vidas reais, oferecendo apoio jurídico, psicológico, educacional e social a quem mais precisa. Mas para que esse trabalho continue e alcance ainda mais pessoas, sua participação é essencial.
Você pode contribuir de diversas formas: faça uma doação para fortalecer essas iniciativas e garantir atendimento contínuo a pessoas LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade. Se puder, ofereça seu tempo como voluntário ou voluntária — sua experiência pode fazer a diferença. E se não puder contribuir agora, compartilhe este conteúdo com sua rede: informar também é um ato de transformação.
A mudança começa com pequenos gestos. Apoie, participe, divulgue. E continue se informando: leia os artigos relacionados abaixo e descubra outras formas de engajamento. Porque construir uma sociedade mais justa e inclusiva é uma tarefa coletiva — e você faz parte dela.